Quebra cabeça.

Mais fotos, estas foram tiradas dia 17 de março, pela Luane.



O trabalho no Fuscão teve uma parada e retorna esta semana porque o chapeador teve um serviço de emergência, um conserto de um carro batido de um cliente e amigo do Alemão.



Restauração é assim. Mas o Alemão me disse que o serviço está até bem adinatado. Para colocar as portas foi complicado porque tiveram que limpar a ferrugem e arrumar para encaixar.



O trabalho está ficando bom, as fotos estão ótimas. Obrigado Luane!

Estas garotas que sabem de F1...

O que elas não sabem é que o Fuscão aqui é muito mais guerreiro que estes rapazes que elas idolatram. Mas mesmo assim, dou o braço a torcer, elas sabem muito de Formula 1. Podem achar que sou suspeito pra dizer, pois a mulher do meu "dono", a Luane, é participante das Octetes, mas não sou só eu que diz.


Parabéns garotas, pelo belo blog. Continuem com o bom trabalho.

Nova Carroceria:

O Fuscão vai ganhando robustez! Devido ao fato de a carroceria velha ter sido cortada fora, ela ficou inutilizável, então o Alemão conseguiu uma "roupagem" nova pro Fuscão. Agora, com peças novas, o trabalho fica mais adiantado, e o Fuscão poderá andar muito mais por aí...

Nova carroceria, aínda não lixada:

Assoalho, já com um selador, para impermeabilizar:

Carroceria e assoalho. Prontos para a fusão!


Estas fotos são do dia 11/02/2010

Assoalho novo do Fuscão!

Ae pessoal, agora algumas fotos do novo assoalho do Fuscão! Tenho que admitir que o trabalho tá ficando bom. Graças a Oficina do Alemão e o incrível chapeador deles, o Milton, que tá trabalhando muito pra deixar o Fuscão tinindo de novo!

Fuscão sem o assoalho:
Depois da colocação do assoalho novo:

Já tá ganhando forma!!!

Estas fotos são do dia 30/01/2010

Início do desmanche

O início do desmanche sempre é um ponto crítico do processo de restauração. O Alemão me disse que foi muito difícil separar a carroceria do chassi, pois eles estavam colados entre si, e não aparafusados, como devia ser. Foi preciso cortar o carro para continuar o desmanche, já que em algum conserto feito anteriormente, algum mecânico gênio achou que colar a carroceria seria uma ótima idéia...


Chassi e carroceria finalmente separados hora de tirar os eixos.

Olhem só como ficou o assoalho:
Estas fotos são do dia 28/01/2010

Sigam o Fuscão Azul no Twitter...

http://twitter.com/FuscaoAzul78

Se conseguirem, claro... hehehe...

Fuscão Azul a 120 Km/h na estrada pra São Sepé.

 
Uma pena que a fotógrafa não pegou o momento exato. Mas que manteve 120 Km/h, manteve.

A Viagem... (Parte 2)

Uma viagem que, tranquilamente seria feita em duas horas e meia, já estava com duas horas de atraso. Três horas após sairmos de Santa Cruz do Sul, finalmente saíamos também de Candelária. Depois de ser consertado o Fuscão andava bem, não quis forçá-lo muito, pois ainda havia pelo menos mais duas horas de viagem, mas voltamos ao patamar dos 90 Km/h de média. E assim nos dirigimos a mais um acontecimento histórico.

Eu não sei se vocês sabem, mas na época que saímos pra entrega do Fuscão, ainda resistia, a duras penas, a ponte sobre o rio Jacuí, na RSC-287, entre as cidades Agudo e Restinga Seca. Algumas teorias dizem que alguma força sobrenatural segurava aquela ponte, e que somente algo de força sobrenaturalmente igual poderia derrubá-la. Pois bem, o Fuscão passou por lá. Já se sabe o que aconteceu com a ponte depois disto. Eu diria que foi algo parecido com o embate entre as facas Ginsu e as meias Vivarina, ou ainda o golpe entre o Punho e o Escudo do Dragão. Se é que me compreendem.



Depois de superada a ponte, nos dirigimos ao ponto mais complicado da nossa viagem, a passagem (secreta) entre Restinga Seca e Formigueiro, que nos levaria com segurança até muito próximo de São Sepé, sem precisarmos passar perto de Santa Maria, onde muito provavelmente encontraríamos os maiores problemas com patrulhas inimigas por todos os lados e o perigo de ficarmos presos em algum maléfico congestionamento.

A princípio estava tudo indo bem, encontramos a entrada da passagem sem problemas, mas logo nos primeiros quilômetros, o Fuscão foi novamente colocado a prova. Uma das piores estradas asfaltadas que eu já vi em toda a minha vida, tinha mais área esburacada que asfaltada, lembram aquelas reportagens na TV que mostram a mal conservação das estradas no Brasil? Muito pior, mas muito pior mesmo. Não conseguíamos andar nem perto da velocidade desejada, e a cada buraco que pegávamos (invariavelmente) eu sentia o Fuscão cada vez mais perto do seu fim.



Mas não é de qualquer carro que estamos falando aqui. Não, este aqui é Fuscão Azul, e uma estrada esburacada não é nada, pra quem já passou o que ele passou. Só tenho pena dos outros carros que vimos passando por lá, carros novos, de plástico, que mal chegariam ao final da passagem. Aquilo é uma tortura para qualquer carro novo.

Ao fim, passamos por Formigueiro e chegamos à estrada que nos levaria a São Sepé e à salvação final do nosso amigo Fuscão. Depois daquela passagem esburacada, andar neste último trecho foi a melhor parte da viagem, uma estrada lisinha, sem buracos e onde, finalmente pude esbanjar da vontade do Fuscão de andar rápido. Eu pisava e ele parecia pedir mais, já estava em 120 Km/h quando ele pareceu se acostumar com a velocidade e decidiu mantê-la até o final.



Então chegamos a São Sepé, cinco horas após sairmos de Santa Cruz do Sul. Uma viagem longa, mas perto do que este mestre das estradas, o Fuscão, já passou, foi apenas mais um passeio. Chegamos à Oficina do Alemão a tardinha, o sol ainda não se punha, e a reação das pessoas que nos esperavam lá foi algo que nunca vou esquecer. Nenhuma delas acreditava como havíamos chego lá naquele estado, mas a todas que perguntavam eu dizia: - Se não o Fuscão Azul, eu não teria conseguido.

Então é isto pessoal, este é o fim da minha participação ativa no conserto do Fuscão, agora ele está em ótimas mãos, e logo logo estarei postando aqui as primeiras fotos da restauração dele.



Até mais.

Matheus Mendes.